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Casarão Juca Antunes
O Casarão Juca Antunes foi construído por volta de 1850, e foi tombado como Patrimônio do Estado de Santa Catarina pela Fundação Catarinense de Cultura em 2001 e é o último exemplar da arquitetura luso-brasileira em Lages.
O Casarão
O Tenente Coronel e também vereador José Antunes de Lima, mais conhecido por Juca Antunes pertenceu a uma das diversas famílias tradicionais da cidade. Nasceu em 1817 e faleceu em 1905, e foi um dos ascendentes de outros lageanos ilustres, como Basilissa Alves de Brito, que ficou conhecida por doar um dos sinos da Catedral Diocesana de Lages.
O Casarão Juca Antunes foi construído por volta de 1850, e foi tombado como Patrimônio do Estado de Santa Catarina pela Fundação Catarinense de Cultura em 2001 e é o último exemplar da arquitetura luso-brasileira em Lages.
Em 2020, a CTG Brasil finalizou as obras de restauração do Casarão. Após a conclusão, a empresa repassou o imóvel para a Prefeitura de Lages e Fundação Cultural.
O Casarão Juca Antunes foi construído aproximadamente ao ano de 1850, época em que Lages era uma pequena vila com ruas de terra e modestas moradias, endereço de fazendeiros senhores de escravos e ponto de apoio aos tropeiros de mulas que deixavam o Rio Grande do Sul para comercializar seus animais em São Paulo.
A localização privilegiada do Casarão em um dos terrenos mais altos da região, na rua da Igreja (atual Benjamin Constant) esquina com a rua do Lajeadinho (atual Coronel Córdova), permitiu que ele fosse registrado na maioria dos panoramas da cidade desde o século XIX.
O primeiro proprietário do Casarão foi o fazendeiro, Tenente Coronel e Deputado Henrique Ribeiro de Córdova (1809-1883), lageano de grande projeção política na época do Império. A partir de 2021, o Casarão Juca Antunes passa a ser um equipamento cultural da comunidade lageana para mais manifestações de arte e cultura.